Um colega alemão perguntava-me há dias qual o nosso recurso mais importante cá em Portugal, e eu dizia: talvez um dos seguintes – o sol, a língua (apesar do novo acordo [t]ortográfico), a nossa gastronomia, ou os nossos brandos costumes. Quando lhe devolvi a pergunta, ele respondeu sem pensar e disse: “Das Mensch” (o povo). Se queremos (em muitos casos bem) copiar o que de bom se faz lá fora (entenda-se na Alemanha), percebamos que isso passa também por ver nos recursos humanos a grande força do país.
Neste contexto, para usar uma expressão cada vez mais comum, as seguintes declarações de um Secretário de Estado são simplesmente “inqualificáveis”. Também nunca percebi por que razão os nossos governantes nos dão as maiores novidades sobre o País cada vez que viajam para o estrangeiro (think “Manuel Pinho” e a teoria do ganho de competitividade pela via dos baixos salários).