O Congressional Budget Office dos EUA (uma espécie de UTAO mas com mais meios e outras atribuições que faz uma análise apartidária às propostas do Congresso Norte-Americano de políticas públicas com impacto orçamental e ou macroeconómico) acaba de publicar um relatório interessante sobre os efeitos de um aumento do salário mínimo que ocorrerá nos Estados Unidos no segundo trimestre de 2016.
No seu blog, Greg Mankiw da Universidade de Harvard refere que o documento conclui que os prováveis efeitos serão: 1) uma redução do emprego (em cerca de meio milhão de indivíduos), e 2) quase 30% do acréscimo de rendimento (para quem conseguir um emprego remunerado a um salário mais elevado) beneficiará famílias que já ganham mais do que três vezes o limiar da pobreza. É assim porque há muitos trabalhadores que ganham o salário mínimo mas que não pertencem a famílias de baixo rendimento. É o caso dos estudantes que trabalham, por exemplo.