As mazelas permanentes da crise

Não é novidade para ninguém que a Grande Recessão que teve início com a crise financeira internacional de 2007/8 aumentou em muito o número de desempregados e teve como consequência grandes quebras no rendimento (PIB). Também não é novidade que alguns países sofreram mais que outros.

E se vos disser que um estudo recente apurou que a Grande Recessão provavelmente vai ter um efeito negativo permanente sobre as economias da OCDE? Foi o que concluiu Laurence Ball, professor de economia da Johns Hopkins University e académico visitante na Reserva Federal Norte-Americana no estudo “Long-Term Damage from the Great Recession in OECD Countries” publicado no prestigiado NBER (National Bureau of Economic Research).

No caso de Portugal, o autor estima que a Grande Recessão reduziu permanentemente o nosso PIB potencial em 13,74% e fez abrandar também permanentemente a taxa de crescimento do mesmo de 1,83% para 0,49%.

Ball

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Sobre Pedro G. Rodrigues

Investigador integrado no Centro de Administração e Políticas Públicas (CAPP) e Professor Auxiliar do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, Universidade de Lisboa. Doutorado em economia pela Universidade Nova de Lisboa. Email: pedro.g.rodrigues@campus.ul.pt
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