Quantas vezes já pensou no seguinte? Comprar carro. Pagar a mensalidade. Mesmo que não pague, há sempre o custo de oportunidade do capital financeiro empregue. Depois tem de pagar o seguro, a manutenção, o combustível, a limpeza do mesmo, o estacionamento, … E tudo isto para quê? Se muitas vezes o seu automóvel fica parado à porta de casa ou mesmo no parque de estacionamento, às tantas começa a pensar que este foi um custo fixo que é um enorme desperdício. Claro que há alguns benefícios como o status, a imagem e a comodidade.
E se pudesse ter todos os benefícios sem ter de suportar todos aqueles custos? Essa é a ideia de uma empresa chamada Uber. Veja este artigo no New York Times para mais informação. Basicamente, a ideia é que no futuro poderemos dispensar ter carro próprio e quando precisarmos de um é só chamar. Aliás, antecipando isso mesmo esta semana os taxistas e os fabricantes de automóveis expressaram-se contra (naturalmente), mas a verdade é que esta parece ser uma solução bem mais eficiente e amiga do ambiente, especialmente num contexto em que o capital financeiro e o espaço são cada vez mais escassos.
Claro que no futuro poderá também haver a solução providenciada pela Google que conhecemos há umas semanas atrás – um veículo automóvel que se move completamente sem intervenção humana. Aí veremos o número de acidentes rodoviários a cair a pique. Apesar de gostar de conduzir, reconheço que os maus condutores (entenda-se os mais irresponsáveis atrás do volante) são uma autêntica externalidade negativa. Eu, por mim, vejo com muito bons olhos estas duas soluções.