Mais infra-estruturas de saúde ajudam a economia (mas só a prazo)

Vejam este artigo de opinião no Público de hoje, da autoria de Alfredo Marvão Pereira, com quem escrevi recentemente um artigo de investigação (em co-autoria também com Rui Marvão Pereira) [ver PDF] sobre o impacto económico (a nível agregado e sectorial) de mais investimento em infra-estruturas  de saúde.

Os efeitos dinâmicos não são triviais, pois conclui-se que um projecto de investimento em infra-estruturas de saúde não deve integrar um pacote de estímulo à economia porque os efeitos a curto prazo (à excepção do investimento) são negativos. Apesar disso, os efeitos a prazo são positivos e maiores que os efeitos de impacto. Logo, mais infra-estruturas de saúde ajudam ao desempenho da economia, mas só a prazo. Não são um instrumento contra-cíclico para moderar os efeitos de uma recessão.

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Sobre Pedro G. Rodrigues

Investigador integrado no Centro de Administração e Políticas Públicas (CAPP) e Professor Auxiliar do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, Universidade de Lisboa. Doutorado em economia pela Universidade Nova de Lisboa. Email: pedro.g.rodrigues@campus.ul.pt
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