O Jornal de Negócios noticia hoje que o Governo irá avançar em 2014 com a criação de um Banco de Fomento com 6 mil milhões de euros.
Trata-se de uma boa ideia do lado da oferta, mas dado o estado da economia portuguesa, precisamos de um choque do lado da procura. Brevemente, revelarei detalhes sobre uma medida que proponho. 🙂
Entretanto, vale a pena reler o que escrevi aqui (pg. 5) a 24 de Junho de 2011(!) a este respeito:
“I.4 Orientação da Caixa Geral de Depósitos como banco de fomento económico
Propõe-se que a Caixa Geral de Depósitos (CGD) não seja privatizada e que seja orientada para o fomento da actividade económica em Portugal. Isso implica que, quando solicitada, a CGD poderá prestar apoio técnico, logístico e jurídico às PMEs e ainda auxiliar o planeamento estratégico, assim como mediar as actividades de fusões e aquisições, com vista a que o maior número possível de PMEs venham a ser cotadas na bolsa de valores.
Vale a pena estudar o exemplo do banco KfW na Alemanha. No futuro, a Caixa Geral de Depósitos poderia adoptar as mesmas valências.”
É caso para dizer, mais vale tarde que nunca, mas que vem com dezoito meses de atraso, lá isso vem.
Não se esqueça de publicar a medida para o choque do lado da procura, estou curioso.
Obrigado pelo seu comentário. Não me esqueci. O texto que refere foi submetido há uns dias para um jornal. Aguardo a resposta para saber se mo publicam na íntegra. Preferia que aparecesse o meu texto que apenas um tratamento jornalístico, porque assim minimizaria a probabilidade de mal entendidos. 🙂