No Natal de 2011 falei na destruição de valor (carga excedente, ou deadweight loss, em economês) que muitas vezes está associada às prendinhas que, por costume, se dão nesta altura do ano. Revejam aqui os argumentos que normalmente são citados. Quem é que nunca recebeu de prenda algo como umas lindas chinelas fluorescentes ou uma camisola horrível que valorizamos bem menos do que o montante que alguém deu por elas? 🙂
Num artigo muito interessante da autoria de Josh Barro (filho do professor de economia de Harvard, Robert Barro) que apareceu recentemente no jornal New York Times, pergunta-se como é que os economistas que ainda dão prendinhas racionalizam o seu comportamento. Afinal, numa lógica de preferência revelada, se as pessoas (incluindo os economistas) continuam a dar prendinhas, deve ser porque isso lhes dá algum bem estar, não?
Leiam o artigo e digam-me o que acham?
Eu por mim, não fiquei muito convencido. Afinal, ninguém melhor que eu conhece as minhas preferências. 🙂
Ah, e por fim, Ho Ho Ho!!! Feliz Natal a todos e todas que leram este blog ao longo do ano que rapidamente chega ao fim. 🙂 O meu sincero muito obrigado pelo vosso apoio e interesse.